Desnecessario fazer constar que a cada momento acontece uma transformação, e que quanto mais vivemos, mais rápido se manifesta. Lembremos dos nossos dias de infancia quando éramos orientados a comer bastante, pois era assim que ficaríamos fortes; e hoje, sabemos do ônus que representa o comer além da nossa necessidade.
Também aprendemos que o verdadeiro trabalho, era aquele que exigia esforço, e quanto maior mais merecido mérito. Mudou também a forma de avaliação, pois naquele momento premiava-se o esforço, em detrimento do saber. A força falava mais alto. Outras tantas foram as verdades que aqueles tempos apregoavam homenageando o aprendizado que eles receberam. A deles era incontestavel.
E aqui reside a base deste texto. É a evolução, a que me refiro. A grande responsavel por todas estas reformas vividas e nem sempre bem absorvidas, que enquanto engrandece quem acompanha, sacrifica quem se distancia.
Trazendo para os dias atuais, percebo divergencias da nossa base educacional , fazendo um verdadeiro cabo de guerra com as alternativas de trabalho, onde se recompensa o saber em detrimento da força. E aqui diversos são também os exemplos.
Sempre que me deparo com filas de desempregados buscando um lugar para trabalhar, percebo a formatação daquelas mentes, que ao invés de aprenderem a se colocar no mercado, seguiram um modelo de submissão, onde as partes litigiosas, que não se querem, se precisam, dançam a música que premia quem trabalha, sob o dano de quem produz e bem. Sim porque atualmente, a diferença entre quem produz e quem trabalha, é enorme.
Imagino os dias em que, diferente de tudo o que aqui esta, pessoas felizes e realizadas, dispensam os tapinhas nas costas e as homenagens, pois bem sabem que a maior premiação, é exatamente aquela apresentada na sua atividade profissional. E o que mais? Pessoas pagando com vontade aquele trabalho que reconhecem, merecem cada centavo dispendido.
E as consequencias deste viver bem, e com vontade, certamente reduziriam diversos malefícios impregnados nesta sociedade que cedeu a tentação, e que agora não sabe o que fazer com ela. Convive, pois os depósitos de lixo ja estão cheios, transbordando e encobrindo-nos a todos sem nenhuma providência tomar.
Sugiro voltar. Sim, exatamente isto. Retornar aos bons costumes. Ter mente e corpo evoluidos, sem perder a naturalidade, o respeito a nós e ao ambiente que vivemos. Premiar a nossa capacidade profissional, se somar a outros sem ser importunados por egocêntricos, e viver uma vida de total bem estar.
Acredite, é possivel.
Hanauer
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